A Giro8 é um organismo vivo. Uma companhia que se move como quem respira, que cria como quem sonha e que insiste em existir como quem sabe que a dança é uma forma de pensamento. Desde 2007, a Giro8 vem construindo um repertório que atravessa fronteiras, circula em festivais pelo Brasil e pelo mundo e, ao mesmo tempo, volta sempre ao mesmo ponto de partida: o corpo como lugar de memória, de risco e de revelação.

A cada obra, a companhia pergunta algo ao mundo e escuta a resposta movendo-se. Nada é decorativo, tudo é pulsação.

Há uma frase que atravessa a história da Giro8 como um sussurro insistente: a dança aparece quando o corpo se torna linguagem. É essa a espinha dorsal da companhia, sua razão de ser, seu modo de existir.

Na Giro8, a arte nasce da fricção entre rigor e imaginação. Entre método e intuição. Entre o gesto técnico e o gesto necessário. Cada processo é uma travessia; cada estreia, um rito; cada intérprete, um território que se abre.